cover
Tocando Agora:

Médica que foi presa suspeita de mandar matar farmacêutica para ficar com criança mantinha quarto com bebê reborn, diz delegado

Médica presa por sequestrar bebê é novamente detida A médica Cláudia Soares Alves, que sequestrou um bebê em um hospital de Uberlândia (MG) e foi presa s...

Médica que foi presa suspeita de mandar matar farmacêutica para ficar com criança mantinha quarto com bebê reborn, diz delegado
Médica que foi presa suspeita de mandar matar farmacêutica para ficar com criança mantinha quarto com bebê reborn, diz delegado (Foto: Reprodução)

Médica presa por sequestrar bebê é novamente detida A médica Cláudia Soares Alves, que sequestrou um bebê em um hospital de Uberlândia (MG) e foi presa suspeita de participar da morte de uma farmacêutica para ficar com a filha dela, mantinha em casa um quarto decorado, com várias roupas de criança, um berço e uma bebê reborn dentro. A informação foi repessada pelo delegado Eduardo Leal à TV Anhanguera. A investigação apontou que Cláudia tinha uma obsessão por ser mãe de uma menina e chegou a fazer fertilizações para tentar engravidar, mas não conseguia. "Ela tentou adoções fradulentas com documentos falsos, ela tentou comprar um bebê no estado da Bahia e sequestrou uma recém-nascida, tirando a bebê do colo da mãe", ressaltou o delegado. Além da médica, outros dois homens de Itumbiara, na região sul do estado, foram presos de forma temporária, nesta quarta-feira (5). O g1 não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos até a última atualização desta reportagem. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp Segundo o investigador, os presos serão encaminhados para Uberlândia, onde ficaram à disposição do Poder Judiciário. A médica respondia pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas em liberdade. Médica presa suspeita de participar da morte de mulher para ficar com a filha dela mantinha um quarto com bebê reborn Reprodução/Redes sociais | Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais Motivação do crime De acordo com Eduardo Leal, a médica havia se envolvido com o ex-marido da vítima. O ex-casal tinha uma filha e a investigada é suspeita de tentar tirar o poder familiar da mulher para assumir a maternidade da criança. A mãe havia proibido o pai de ter acesso a criança enquanto estivesse com Cláudia, o que levou a separação dos dois. LEIA TAMBÉM: Médica que sequestrou bebê é presa suspeita de participar do assassinato de farmacêutica para ficar com criança, diz polícia Entrada em hospital, fuga e prisão: cronologia mostra como médica sequestrou bebê em MG e levou para Goiás Vídeo mostra bebê sequestrada já com a família após ser resgatada "A Cláudia certamente entendeu que ceifando a vida da vítima seria mais fácil dela conseguir assumir esse poder familiar. Ficou apurado que ela contou com o apoio do vizinho e do filho [dele]", destacou Eduardo Leal, em entrevista à TV Anhanguera. Conforme noticiado pelo g1 MG, a farmacêutica Renata Bocatto Derani, de 38 anos, foi assassinada com pelo menos cinco tiros em Uberlândia, em novembro de 2020, no Bairro Presidente Roosevelt. Médica é presa em Goiás suspeita de participar de homicídio em MG Reprodução/TV Anhanguera Sequestro de bebê Vídeo mostra médica que levou recém-nascida do HC-UFU, em Uberlândia A bebê nasceu por volta das 20h do dia 23 de julho de 2024, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Um vídeo mostra quando a médica chegou ao hospital, com roupa de profissional de saúde e máscara cobrindo o rosto, até a sua saída, carregando a criança (veja acima). Segundo a Polícia Civil, a médica se aproveitou do fato de ser concursada no hospital, mostrou o crachá e entrou. Com isso, se apresentou como pediatra aos pais e pegou a bebê, que tinha nascido havia apenas três horas. A mulher saiu da porta do hospital com a bebê e fugiu em um carro vermelho. De acordo com a investigação, quando os pais notaram a demora para que a recém-nascida fosse devolvida à mãe, o sistema de segurança do hospital foi acionado, mas a médica já havia fugido. Após o crime, a polícia contou que a médica dirigiu da maternidade até a casa dela, no Jardim Morumbi, em Itumbiara, um trajeto de cerca de 135 km. Na época, o advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da médica, explicou que ela tem transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir sobre o que estava fazendo. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás